Ao sabor da pena...

 O som do vento nos beirais é monótono, insistente, quase enervante. Hoje houve sol e não senti o frio. 

Agradeci a dádiva  de ter podido ambientar a casa para poder ir suportando o rigor das estações. De manso, começo a sentir um cansaço que me vence.

Sei que não adormeço, pois vigio. Sem ansiedade, mas vigio.

Amanhã, dedicarei o dia, com empenho e carinho, aos seres quede mim esperam atenção e a quem sei que faço falta, procurando estar atenta mesmo aos seus mudos pedidos.

Nem todos falam.  Friorentas,as roseiras do jardim pedem atenção.

Também as avezitas pipilaram e não acorri.

Amanhã... amanhã,  esta letargia de inverno passará.

                                           [2013/01/25]

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